domingo, 25 de março de 2012



Quem mente, rouba!

Era assim que me corrigiam na infância quando era pego em alguma mentira. A pedagogia de ser comparado a um ladrão era pavorosa, porque remetia à possibilidade de ser preso, publicamente exposto e envergonhado.

No entanto, só foi como adulto que descobri que o problema da mentira é mais sério e profundo do que eu imaginava. Não era um deslize cometido pelos lábios. Era uma falha de caráter.

São tantas as sutilezas e nuances da mentira que ocupam páginas inteiras de termos correlatos e derivados em qualquer dicionário.

Por exemplo, ter o propósito, mesmo falando a verdade, de dar uma falsa impressão ou de levar alguém a uma falsa conclusão é mentira, assim como é mentira ir aquém – omissão – ou ir além – exagero – da verdade com o propósito de enganar.

Mentira não é um mau hábito apenas, nem um comportamento social reprovável – infelizmente, nem tanto na atualidade! – mas algo enraizado na natureza pecaminosa do ser humano. A mentira habita em nós!

O nono mandamento proíbe a mentira no contexto de falso testemunho “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.” (Êxodo 20:16), demonstrando o quanto Deus detesta a mentira: “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor; mas os que praticam a verdade são o seu deleite.” (Provérbios 12:22).

Isto chega a ponto de Ele excluir da sua presença os que amam e praticam a mentira (Apocalipse 22:15), pois “o que usa de fraude não habitará em minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos” (Salmos 101:7).

A mentira nos faz andar de mãos dadas com o diabo, o pai e inventor da mentira (João 8:44) e, por conseguinte, somos afastados de Deus correndo o risco de um abismo chamar outro abismo, porque a mentira tem perna curta e tudo quanto é feito às ocultas, será revelado (Mateus 10:26), inclusive os segredos do nosso coração (Romanos 1:16).

Portanto, a mentira prejudica a nós mesmos, agora ou mais tarde, e também aos outros, conforme Efésios 4:25 “Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros.”

Acima de tudo, a mentira revela a quem amamos e valorizamos mais na vida.

Se ao Deus verdadeiro que “ama a verdade no íntimo” (Salmo 51:6) e é glorificado quando somos verdadeiros em palavras, atitudes e propósitos em tudo e sobre tudo.

Ou se a nós mesmos que, a pretexto de proteger o nosso frágil “eu”, preferimos dar uma falsa impressão, evitando o flagrante da nossa inverdade e tantas outras manifestações da mentira que habita em nós.

A mentira só tem um remédio: é a crucificação do “eu” pela obra de Cristo em nós, porque é o “eu” que tentamos proteger quando mentimos.

Viver como cristão significa que “já estou crucificado com Cristo, e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou por mim”.

Outra forma de ver este processo de santificação é quando o apóstolo Paulo exorta: “Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do homem velho com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.” (Efésios 4:25).

Há uma revestimento que a gente usa por dentro: a verdade.

Conclusão: não é a sua língua que tem que parar de mentir.

É o seu coração que precisa ser transformado continuamente para ser da verdade, falar a verdade e andar na verdade que é Cristo.

Com carinho,
Robinson Grangeiro

sábado, 24 de março de 2012

Estudo mostra que dieta atlântica ajuda a reduzir risco de enfarte
A nova descoberta dos portugueses garante aos moradores do norte do país os menores índices de enfarte do mundo.



O mar fez de Portugal um gigante. Poderoso império de terras distantes. Orgulhoso dos filhos aventureiros que descobriram o caminho de um mundo novo.
O tempo levou o poder e as riquezas. Mas o mar, ainda é de Portugal. Agora, o povo que nos descobriu, quer ensinar o mundo a viver bem. Uma vida ao mesmo tempo saborosa e saudável: é a última descoberta de Portugal.
E, mais uma vez, a inspiração veio do mar. É hora de conhecer a dieta atlântica, que mistura as delícias do oceano com as riquezas da terra. É um cardápio que os portugueses apreciam há várias gerações.
E quando surgiu a preocupação com a saúde, a mesa já estava posta. A comida tradicional da região sempre foi colorida e de dar água na boca. Agora, está provado: a dieta que encanta os nossos olhos, também protege o coração.
Quem repara nos pratos nota uma semelhança com outra mesa bem mais famosa: a da dieta mediterrânea.
A culinária tradicional de países como a Itália ou a Grécia, já é reconhecida como um estilo de vida que ajuda a prevenir muitas doenças.
A dieta atlântica é mais flexível. Por exemplo: permite um pouco de carne vermelha.
E mesmo assim, dá resultados tão bons quanto a outra, segundo os cientistas portugueses.
Portugueses, mais ou menos. Porque a pesquisadora da Universidade do Porto nasceu no Brasil, é paulistana do bairro da aclimação. Criada em Portugal, a doutora Andréia Oliveira gostou tanto da comida portuguesa que hoje estuda os hábitos alimentares desse cantinho da Europa: no norte de Portugal e na região da Galícia, na Espanha, estão os principais adeptos da dieta atlântica.
“Basicamente a dieta atlântica diferencia-se pelo elevado consumo de peixe, de carne e de produtos lácteos, que no caso da dieta mediterrânica não estão tão salientes. E que pode também ajudar a explicar as baixas taxas de mortalidade que nós temos no nosso país, quer Portugal, quer Espanha, nós temos as taxas de mortalidade coronária mais baixas da Europa", afirma a doutora Andréia Oliveira.
Um estudo com mais de três mil voluntários mostrou que o risco de enfarte é 33% menor entre os seguidores da dieta atlântica.
É difícil encontrar uma pessoa mais "atlântica" do que a Dona Carmen, que segue a dieta à risca!
Dona Carmem mostra para o Globo repórter como é sua dieta. O prato é peixe cozido com o acompanhamento mais típico de Portugal. “Pescada cozida sem uma batata não é nada”, comenta.
Dona Carmem diz que tem o hábito de não exagerar em nada. Se a visita fosse um dia antes, teríamos encontrado Dona Carmen preparando outra receita.
Repórter: A senhora come carne, também?
Dona Carmen: Como muito menos carne do que peixe, porque eu também gosto pouco de carne. Como no máximo duas vezes por semana.
Na outra dieta mais conhecida, a mediterrânea, a receita de saúde parecia boa para os dois lados. Os porcos fugiam da panela e nós fugíamos do excesso de calorias e do colesterol ruim.
Mas na dieta atlântica até a carne de porco faz parte do cardápio.
“Não há alimentos bons, nem alimentos maus. Há uma boa alimentação, uma má alimentação, observa a pesquisadora Andréia Oliveira.
Mas atenção: isoladas, a carne e a batata são alimentos que aumentam o risco para o coração. Eles só são recomendados se estiverem dentro de um bom padrão alimentar.
“O que nós pretendemos não é dizer, podem comer carne vermelha que isso não lhes vai fazer mal e não vai levar a um evento cardiovascular. Não é isso. O que nós pretendemos dizer é que, em um padrão abrangente e saudável, em proporções adequadas, no global, pode ter um efeito cardioprotetor”, alerta a pesquisadora.
No dia a dia, todos os elementos da dieta devem ser bem combinados.
-Peixes de todos os tipos
-Legumes e verduras de sobra
-Pão, desde que não seja refinado
-Queijos, iogurtes e outros derivados do leite
-Vinho
E, além da carne, outras duas diferenças importantes em relação à dieta mediterrânea:
o bacalhau e a sopa.
“Sopa faço sempre, como sopa todos os dias”, conta dona Carmen.
Mas se a sopa é de legumes, será que não estamos só repetindo um item da dieta? Qual a vantagem de comê-los na sopa? Disfarçados e quentinhos, os vegetais são digeridos mais facilmente.
“O fato também de poder ser no início da refeição ajuda que a pessoa já tenha uma maior saciedade e não tenha, digamos, tanto apetite para o prato principal”, explica Andreia Oliveira.
Na dieta, o bacalhau vem acompanhado de um alerta com ponto de exclamação: cuidado com o sal! Se os portugueses têm o coração protegido, por outro lado têm uma das taxas mais altas do mundo de acidente vascular cerebral. Por isso, dona Carmen não abusa. Só come bacalhau uma vez por mês.
“Tem que deixar bem de molho muito tempo. Pelo menos 3 dias e mudo de água todos os dias, isso é muito importante”, conta. “Por isso é que eu digo que eu ainda sou um bocadinho mais exigente do que normalmente eles mandam”.
A disciplina de dona Carmen tem suas recompensas. “Acho que melhorei. Sei que me sinto muito melhor, portanto a nível cardíaco”, avalia.
O jantar fica pronto. É o resultado de uma dieta com gosto de comida de verdade.
Dona Carmen mostra o resultado e destaca que o prato cheira a alimentos naturais.
Se quisesse, dona Carmen seria uma excelente cozinheira. Mas as mãos delicadas escolheram uma outra profissão: parteira.
“Fiz parto de brasileiros. Dos filhos de alguns jogadores que jogavam no Futebol Clube do Porto”, conta.
Depois do jantar, dona Carmen faz questão de nos mostrar o apartamento. E passear por sua casa é como conhecer toda a cidade do Porto, graças aos quadros com jeito de cartão postal que ela mesma pinta.
Surge assim a cidade das seis pontes. E as margens que produzem alguns dos melhores vinhos do mundo. O vinho é um dos elementos da dieta atlântica que mais protegem o coração. Só que não adianta beber muito e estragar o fígado e outras partes do corpo. A dose recomendada é só uma taça por refeição.
Famosa há séculos pelos bons vinhos, a região também quer ser conhecida pela qualidade de vida. E a palavra com que recebe os visitantes é sempre a mesma: saúde!

terça-feira, 6 de março de 2012

Café, uma nova arma contra o câncer e o diabetes

Bebida também potencializa exercícios e pode proteger contra as doenças neurológicas, indicam pesquisas recentes

Pesquisas mostram que o café pode prevenir alguns tipos de tumores malignos, como o câncer de próstata e o de endométrio
ANA BRANCO
Diz-se que o café, popular no império otomano, só se difundiu no mundo ocidental depois de absolvido da acusação de ser coisa do diabo pelo Papa Clemente VIII, no início do século XVII. Ao prová-lo, o Sumo Pontífice tratou de dirimir dúvidas: achou que um produto tão saboroso, de aroma tão marcante, só poderia ser, isso sim, coisa de Deus. Às muitas lendas em circulação sobre a bebida, soma-se, quatro séculos depois, uma lista de pesquisas atestando seus efeitos medicinais e, em alguns casos, sua inocência diante de alegações como as de que poderia fazer mal ao coração, aumentar o risco de AVC e prejudicar a absorção de alguns medicamentos.
Segundo a maioria dos estudos mais recentes, além de conferir disposição — efeito conhecido desde o início de seu consumo, mil anos atrás —, o café protege contra o diabetes e alguns tipos de câncer. Há indícios de que também ajude a prevenir doenças neurológicas, como os males de Alzheimer e Parkinson, e de que proteja, principalmente as mulheres, contra AVC, doenças cardíacas e depressão. O mais recente trabalho, publicado na última quarta-feira, na “American Journal of Clinical Nutrition”, acompanhou 42 mil pessoas ao longo de nove anos e revelou que, entre os bebedores de café, as chances de desenvolver diabetes são 23% menores.
Estas informações interessam a todos os brasileiros que tomam café — ou, seja, 95% da população com mais de 15 anos, que consomem, per capita, 82 litros da bebida por ano, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
— Beber café é melhor do que não beber — sentencia o cardiologista Luiz Antonio Machado Cesar, diretor da Unidade Clínica de Coronariopatia Crônica do Instituto do Coração, de São Paulo, ligado à USP. — Ele não faz mal e, a partir de duas xícaras por dia, já protege contra o diabetes.
Além da cafeína, antioxidantes e vitaminas
Costuma-se pensar nas propriedades do café com base na cafeína. Mas os novos estudos sugerem que seus méritos estão no conjunto da obra: ele tem literalmente milhares de substâncias, de antioxidantes a vitaminas, e apenas umas poucas foram estudadas isoladamente. O teor de cafeína no cafezinho filtrado é de 2% a 2,5%, enquanto no expresso fica entre 2,5% e 3%. Nas outras bebidas que têm cafeína (chá, chocolate, guaraná em pó, coca-cola), a quantidade é parecida. Uma pessoa saudável pode consumir até 300 miligramas de cafeína por dia (o equivalente a três xícaras médias). Para mulheres grávidas, não deve ultrapassar 200 miligramas.
No Brasil, desde 2008 está em curso o projeto “Café e Saúde”, no Incor de São Paulo, sob a coordenação de Machado César. Foi um pedido da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), preocupada com o fato de haver pouca ou nenhuma pesquisa clínica a respeito dos efeitos do café no país que é maior produtor do grão (abastece 30% do mercado internacional) e o segundo em consumo (atrás dos Estados Unidos).
Até agora, 106 pacientes, entre pessoas saudáveis, portadores de doenças coronarianas e diabéticos participaram das pesquisas, que não têm data para terminar. Já foram avaliados o café descafeinado (que tem um teor ínfimo de cafeína), o árabica-pura, o blend (arábica 80%) e o robusta. O próximo passo é avaliar o expresso. Quando houver recursos, terá início um amplo estudo epidemiológico: quatro mil indivíduos da região Sudeste do país serão acompanhados por dez anos. Os testes têm levado os especialistas envolvidos a conclusões animadoras.
— Constatamos que o café de torra escura (o mais consumido no Brasil) não aumenta a pressão arterial, e que a torra clara aumenta-a muito pouco, mas são necessários mais alguns testes para confirmar. Isto pode explicar por que algumas pesquisas dos Estados Unidos, onde a torra clara é mais consumida, apontam que ele aumenta a pressão, enquanto as da Europa, onde é mais comum a torra escura, indicam que não — diz o cardiologista. — Também vimos que café não dá arritmia e aumenta muito pouco o colesterol, que, mesmo assim, se mantém no nível normal. Se ele não for filtrado, a elevação é maior. E um teste com esteira mostrou que a bebida melhora a performance no exercício, como já apontavam vários estudos.
As pesquisas agora se voltam para a tentativa de provar seu efeito protetor contra doenças neurológicas. Ele ajudaria a evitar o acúmulo da proteína beta-amiloide entre os neurônios, uma das causas do Alzheimer, e reduziria o déficit de dopamina presente no Parkinson. Para quem gosta, mais um bom motivo para beber.

FONTE:globo.globo.com/saude/cafe-uma-nova-arma-contra-cancer-o-diabetes
BEBIDAS SEM ÁLCOOL


Em festa, eventos e tudo mais, geralmente na hora de pensar em comprar as cosias, pensamos logo nas famosas bebidas alcoólicas, afinal, são muitas pessoas bebendo cervejas, vodka e muitas outras, tudo para satisfazer os adultos, que gostam destes tipos de bebidas alcoólicas.
Mas, devemos lembrar que, nem sempre são todas as pessoas que consomem bebidas alcoólicas, existem muitas pessoas, inclusive as crianças que não devem consumir. Por isso mesmo, existem diversas bebidas deliciosas que são feitas sem o álcool.
Em festas infantis, festas mais descontraídas, essas bebidas são bem legais de serem feitas, fugindo assim, dos tradicionais refrigerantes.
Por isso mesmo, separamos aqui algumas deliciosas receitas de sucos deliciosos, sem a adição de álcool, que podem ser feitos nas mais variadas ocasiões.
Caipirinha
Ingredientes
Água tónica
Açúcar amarelo
1/4 de sumo de lima
1 copo de sumo de limão
Preparo
Misturar bem o sumo de lima com açúcar amarelo;
Juntar o de sumo de limão;
Mexer bem, depois juntar a água tônica;
Acabar de encher o copo com gelo moído.
Sangria
Ingredientes
1.3 L cidra sem álcool
650 ml de suco natural de uva
2 tangerinas Clementina
100 g de uva verde
1 maçã verde
2 maçãs vermelhas
1 xícara de suco de laranja natural
3 kiwis
3 fatias de abacaxi
Preparo
Higienize as frutas, tire a pele do kiwi, corte às rodelas, deixe as uvas inteiras, coloque dentro de uma jarra ou poncheira;
Tire o suco das laranjas, pique bem as maçãs, as fatias de abacaxi e junte dentro da jarra;
Adicione também a cidra e o suco de uva (integral) bem gelado;
Leve a geladeira por cerca de 30 minutos; Mexa bem e sirva gelado.
Batida de Morango
Ingredientes
350 g de morangos
1 lata de leite condensado
2 xícaras (chá) de água mineral
Gelo picado
Preparo
Junte tudo no liquidificador até ficar bem homogêneo;
Usando o botão pulsar ligue e desligue o aparelho algumas vezes até triturar o gelo.
Pina soft abacaxi
Ingredientes
100 ml de suco de abacaxi
300 ml de leite de coco
200 ml de leite condensado
Completa com soda e decore com rodelas de abacaxi e groselha
Preparo
Junte tudo no liquidificador;
Bata até ficar bem homogêneo.
Coquetel de frutas
Ingredientes
1 xícara (chá) de suco de laranja
Suco de 1 limão
1 xícara (chá) de água
1 fatia de abacaxi
1 beterraba
1 colher (sopa) de açúcar
Cerejas à gosto
Preparo
Descasque e corte todos os ingredientes;
Misture tudo no liquidificador;
Peneire em seguida;
Coloque o coquetel em taças;
Decore com cereja;
Sirva gelado.
Vigin Mojito
Ingredientes
8 folhas de hortelã
Suco de meio limão
Água doce (1 colher de açúcar + a mesma medida de água)
Completar com suco de limão
Bastante Gelo
Água com gás ou água citrus
Preparo
Macerar os ingredientes como para um mojito normal;
A diferença aqui é que em lugar do rum, coloca-se a água com gás ou citrus;
Capriche no hortelã e no gelo para refrescar.
Kiwi e Limão
Ingredientes
1 kiwi
1/2 limão
1/2 copo de cidra sem açúcar e sem álcool
1 g de hortelã natural em ramos
Preparo
Higienize as frutas e hortelã.
Fatie em rodelas o kiwi e o limão e coloque-as junto com a hortelã, dentro do copo longo para drink que irá usar.
Esmague o kiwi e a hortelã.
Adicione a cidra, (sabor maçã) bem gelada.
Decore da forma que você preferir.
Fonte:Blog Superativa
A Bíblia e a Bebida Alcoólica

Às vezes parece difícil saber ao certo que postura o cristão deve tomar diante das bebidas alcoólicas. De um lado, acham-se muitos textos que parecem incentivar a abstinência, mas, por outro lado, há trechos em que Jesus transformou a água em vinho, bebeu vinho etc. Qual é o ensino das Escrituras acerca do uso do álcool? Para entendermos esse assunto corretamente, é necessário começar com uma postura adequada. Devemos descartar as idéias preconcebidas e não procurar encaixar as Escrituras à força na posição que preferimos ou já concluímos ser a mais correta. Precisamos tratar da questão com a mente aberta e tentando apenas descobrir o que a Palavra de Deus ensina sobre o assunto. Este artigo tratará de vários aspectos das Escrituras e, somente após de analisarmos vários textos e conceitos, chegaremos em uma conclu-são sobre o cristão e as bebidas alcoólicas. Quando ler esses trechos que mencio-naremos, procure entender cada um por vez, mas aguarde para só no fim do estudo formular uma conclusão que lee em conta todos os aspectos em questão.

Analise vários textos

Esses textos serão citados com poucos comentários. Estude cada um e analise com cuidado o seu significado. "O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio" (Provérbios 20:1). O sábio mostra que há um perigo no vinho e que ele é enganador. "Ouve, filho meu, e sê sabio; guia retamente no caminho o teu coração. Não estejas entre os bebedores de vinho nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência vestirá de trapos o homem" (Provérbios 23:19-21). "Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as rixas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para os que se demoram em beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco. Os teus olhos verão cousas esquisitas, e o teu coração falará perversidades. Serás como o que se deita no meio do mar e como o que se deita no alto do mastro e dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando despertarei? Então tornarei e beber" (Provérbios 23:29-35). Que cena patética a do homem que se deixou vencer pelo álcool. "Palavras do rei Lemuel, de Massá, as quais lhe ensinou sua mãe. Que ti direi, filho meu? Ó filho do meu ventre? Que ti direi, ó filho dos meus votos? Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos, às que destroem os reis. Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte. Para que não bebam, e se esqueçam da lei, e pervertam o direito de todos os aflitos. Dai bebida forte aos que perecem e vinho, aos amargu-rados de espírito; para que bebam e se esqueçam da sua pobreza, e de suas fadigas não se lebrem mais" (Provérbios 31:1-7). O vinho não serve para os reis, mas sim para os que não têm nada por que viverem. "Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta!" (Isaías 5:11). "Ai dos que são heróis para beber vinho e valentes para misturar bebida forte" (Isaías 5:22). "O Senhor derramou no coração deles um espírito estonteante; eles fizeram estontear o Egito em toda a sua obra, como o bêbado quando cambaleia no seu vômito." (Isaías 19:14). "Mas também estes cambaleiam por causa do vinho e não podem ter-se em pé por causa da bebida forte; o sacerdote e o profeta cambaleiam por causa da bebida forte, são vencidos pelo vinho, não podem ter-se em pé por causa da bebida forte; erram na visão, tropeçam no juízo. Porque todas as mesas estão cheias de vômitos, e não há lugar sem imundícia" (Isaías 28:7-8). Junto com a vergonha da embriaguez, as Escrituras geralmente frisam o efeito causado sobre a mente. Quando sacerdotes, profetas e juízes bebem, eles desviam os homens de Deus. O texto a seguir ressalta o mesmo pensamento: "A sensualidade, o vinho e o mosto tiram o entendimento" (Oséias 4:11). "Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro, misturando à bebida o seu furor, e que o embebeda para lhe contemplar as vergonhas! Serás farto de opróbrio em vez de honra; bebe tu também e exibe a tua incircuncisão; chegará a tua vez de tomares o cálice da mão direita do SENHOR, e ignomínia cairá sobre a tua glória" (Habacuque 2:15-16). "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus." (1 Coríntios 6:9-10). "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissenções, facções, invejas, bebedices, glutonarias e cousas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais cousas praticam" (Gálatas 5:19-21). "Porque basta o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andando em dissoluções, concupiscências, borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis idolatrias. Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão" (1 Pedro 4:3-4). A embriaguez é um pecado muitas vezes condenado.

Analise a História

A bebida forte tem um passado sórdido. O justo Noé caiu por causa do vinho: "Bebendo do vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda" (Gênesis 9:21). Parece que a bebida alcoólica influencia a pessoa para fazer o que jamais faria se estivesse sóbria. Quando as filhas de Ló desejaram ter filhos do pai, elas o embrigaram e depois o procuraram. O álcool em si não estimulou a concepção, mas elas sabiam que Ló ficaria muito mais passível de cometer essa imoralidade se estivesse bêbado. "Subiu Ló de Zoar e habitou no monte, ele e suas duas filhas, porque receavam permanecer em Zoar; e habitou numa caverna, e com ele as duas filhas. Então, a primogênita disse à mais moça: Nosso pai está velho, e não há homem na terra que venha unir-se conosco, segundo o costume de toda terra. Vem, façamo-lo beber vinho, deitemo-nos com ele e conservemos a descendência de nosso pai. Naquela noite, pois, deram a beber vinho a seu pai, e, entrando a primogênita, se deitou com ele, sem que ele o notasse, nem quando ela se deitou, nem quando se levantou. No dia seguinte, disse a primogênita à mais nova: Deitei-me, ontem, à noite, com o meu pai. Demos-lhe a beber vinho também esta noite; entra e deita-te com ele, para que preservemos a desccendência de nosso pai. De novo, pois, deram aquela noite, a beber vinho a seu pai, e, entrando a mais nova, se deitou com ele, sem que ele o notasse, nem quando ela se deitou, nem quando se levantou. E assim as duas filhas de Ló conceberam do próprio pai" (Gênesis 19:30-36). Absalão decidiu matar Amnom enquanto este bebia, talvez por crer que ele seria menos capaz de se defender se estivesse num estado um tanto inebriado: "Absalão deu ordem aos seus moços, dizendo: Tomai sentido; quando o coração de Amnom estiver alegre de vinho, e eu vos disser: Feri a Amnom, então, o matareis. Não temais, pois não sou eu quem vo-lo ordena? Sede fortes e valentes" (2 Samuel 13:28). Um dos pecados de Belsazar, na noite em que viu a mão na parede e em que seu reino foi tomado, foi o fato de estar bebendo: "Beberam o vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra" (Daniel 5:4).

Analise a palavra vinho na Bíblia

O termo vinho na Bíblia tem vários significados. Nos textos acima, está claro que a palavra se refere à bebida alcoólica. Mas, em outras ocasiões, significa suco de uva. Examine, por exemplo, Lucas 5:36-38: "Também lhes disse uma parábola: Ninguém tira um pedaço de veste nova e o põe em veste velha; pois rasgará a nova, e o remendo da nova não se ajustará à velha. E ninguém põe vinho novo em odres velhos, pois o vinho novo romperá os odres; entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão. Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos." O vinho novo nesse texto diz respeito ao suco de uva fresco. A idéia é que quando o suco é posto nos odres, ele aumenta durante o processo de fermentação. Se colocado em odres velhos que já estão esticados, estes se romperão. É um fato geralmente aceito, como mostra claramente esse texto, que o vinho na Bíblia nem sempre era alcoólico. Talvez as nossas palavras beber e bebida possam ser um bom exemplo da mesma duplicidade de sentido. Dependendo do contexto, beber pode certamente estar relacionado com bebidas alcoólicas ou apenas significar a ingestão de algum líquido qualquer. É muito importante lembrarmos desse sentido duplo da palavra vinho. Em João 2, Jesus transformou perto de 600 litros de água em vinho. Fez isso depois que os convidados da festa "beberam fartamente". Jesus fez vinho suco de uva ou vinho alcoólico? Lembre-se que as duas coisas são possíveis tendo em vista a própria definição do termo vinho. Mas há duas considerações que nos levam a crer firmemente que se tratava de suco e não de bebida alcoólica. Em primeiro lugar, Jesus o fez na hora. No primeiro momento em que o vinho daquela época era produzido, ele era suco. Somente após um processo de envelhecimento e de fermentação é que se tornava alcoólico. Em segundo lugar, o que é mais importante, se Jesus tivesse feito vinho alcoólico, ele teria estado incentivando a embriaguez. A questão aqui não é um ou dois copos de vinho. Essas pessoas, após já terem bebido muito, receberam mais umas centenas de litros. Jesus jamais incentivou os pecados do homem, tampouco contribuiu para eles. Portanto, parece claro que esse vinho era do tipo não-alcoólico.

É também útil entender algumas coisas sobre os vinhos alcoólicos das terras bíblicas. Naquela época, só havia fermentação natural. Eles ainda não tinham inventado a tecnologia para acrescentar mais álcool às bebidas fermentadas por processo natural. Isso significa que o mais alcoólico dos vinhos da Palestina tinha cerca de 8% de álcool. Pela lei, esses vinhos eram diluídos em água, normalmente três ou quatro partes de água para uma parte de vinho. Esses vinhos fracos, enfraquecidos mais ainda pela adição de enormes quantidades de água, passaram a ser usados como bebidas para acompanhar as refeições. Não eram usados como bebidas, mas apenas como se usa um copo de água ou uma xícara de café que se bebe com a refeição. Vários textos bíblicos parecem apontar para esse uso do vinho --como uma bebida para acompanhar as refeições (observe 1 Timóteo 3:3, 8; Tito 1:7; Mateus 11:18-19).

Analise algumas conclusões

Provérbios 23, já citado, condena o uso do vinho "vermelho" que brilha no copo. O tipo de bebidas alcoólicas usado em nossa sociedade é o mesmo tipo sistematicamente condenado na Bíblia. Jamais fiquei sabendo de alguém que tomasse um pequeno copo de vinho fraco diluído na proporção 4:1 de água como acompanhamento de uma refeição. Os vinhos, as cervejas e os licores de hoje enquadram-se na categoria de bebida forte, e nenhum texto sequer pode ser encontrado na Bíblia que permita que sejam consumidos por um filho de Deus.

- Paulo estimulou a Timóteo de modo especial para que tomasse "um pouco de vinho" por questões de saúde (1 Timóteo 5:23). Às vezes se usa esse texto para mostrar que é possível beber. Mas, de fato, o que ele faz é justamente o oposto. Se Timóteo tivesse tido o hábito de beber uma cerveja aqui e ali, por que precisou que Paulo lhe desse uma permissão especial para usar um pouco de vinho como remédio? Esse texto nos leva à conclusão de que o uso de álcool pelo cristão deve ser uma exceção, não uma regra. Muitos remédios de nossos dias contêm álcool ou outras drogas intoxicantes. O discípulo de Cristo deve ser muito cuidadoso com eles e usá-los apenas com muita moderação. O fato de que uma exceção precisou ser dada para permitir o uso de remédios com teor alcoólico sugere que é errado beber por prazer.

- O servo de Cristo deve sempre analisar o efeito de seus atos sobre o próximo: "É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra cousa com que teu irmão venha a tropeçar" (Romanos 14:21). Mesmo que o cristão pudesse beber moderadamente, de qualquer modo esse texto ainda o estaria proibindo na maioria dos casos. A bebida alcoólica leva tantos cristãos a cair, que aquele que tenta ajudar o seu irmão a não tropeçar certamente não lhe dará o exemplo, bebendo diante dele.

- A Bíblia sistematicamente exige que sejamos sóbrios (leia com cuidado 1 Tesssalonicenses 5:6; 2 Timóteo 4:5; 1Pedro 4:7; 5:8). Entre as primeiras conseqüências da bebida são a ausência de inibições, o enfraquecimento do autocontrole, a falta de juízo. Essas conseqüências ocorrem bem antes da pessoa começar a perder o controle das habilidades motoras, a falar arrastadamente etc. O diabo está sempre procurando-nos tentar; para enfrentar a essas tentações, o filho de Deus deve estar profundamente alerto e sóbrio em todo tempo.

Embora não fosse possível afirmar, com base nas Escrituras, que ingerir qualquer quantidade de álcool por qualquer motivo é sempre pecado, parece claro que o servo de Deus não será alguém que simplesmente bebe canecas de cerveja ou taças de vinho. O beber socialmente que vemos hoje em dia é o tipo condenado em muitos textos das Escrituras. "O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio" (Pròverbios 20:1).

por Gary Fisher
FONTE: www.estudosdabiblia.net